terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Sexo ao acaso não traz prazer

[from: José San Martín, no blog http://www.caosperanca.blogspot.com/]


“Encontros ao acaso” é um bom filme. Obviamente, fala de relações sexuais ao acaso. Até que não contém tantas cenas de sexo implícito, como parece indicar. Há a exposição do corpo da atriz-protagonista Ashley Judd que o filme todo parece meio “derrubada”. Talvez pela idade ou porque dá-se tanto ao acaso. É um drama honesto sobre uma sociedade decadente, em busca de satisfação, felicidade, que vão fazendo a fila andar no troca-troca interminável de parceiros. A busca não tem fim.
O filme traz lances interessantes, como cenas de um culto evangélico, citações da Bíblia. A atriz muito dada procurando a sua Bíblia para ir à igreja com o pai. E, apesar de Hollywood ser acusada de manipular a platéia com seu doutrinamento subliminar, achei que o filme focou bem a falta de sentido na vida dos solteirões liberais em suas cópulas ao acaso. É mais um exemplo de um bom roteiro sobre histórias reais de pessoas comuns. Sem efeitos especiais, sem palavrões e pornochanchada.
Num tempo em que a modernidade tem o emblema do ateísmo, “Encontros ao acaso” é um bom exemplo do que o estilo de vida indiferente aos preceitos divinos oferece. Não dá para ser feliz emprestando o corpo para os outros se servirem dele. Nunca foi saudável servir-se do corpo dos outros sem compromisso. Sexo-livre não é algo sem conseqüências sérias. “Encontros ao acaso” tem esse mérito. Pobres dos que acreditam em novelas e filmes em que se mostra o contrário.
O ateísmo enrolado no evolucionismo defende que tudo desde as origens se deu ao acaso. Se isso fosse verdade a mensagem de “Encontros ao acaso”, e outros filmes análogos, seria falsa. Sim, porque homens e mulheres não precisariam fazer um drama e levar a sério seus encontros ao acaso. Mulheres não precisariam ser tão emocionais e complicadas, tanto quanto os homens, “caçadores”, frios, lógicos, mas igualmente fracotes emocionais, dependentes de elogios para se auto-afirmarem.
Mas a Verdade é que homem e mulher se completam na vida a dois no casamento, fidelidade, renúncia mútua e assim por diante. Esse é um princípio gerador de felicidade. As conseqüências da quebra dessa regra é exatamente o retrato da sociedade atual. Gente desajustada, perdida, às voltas com a idéia de suicídio. Homens e mulheres a confundir prazer com amor. Engano de que se pode ter e traçar todo(as) e a realidade da solidão, incompletude, vazio...
A verdade é que o ser humano é mais que “carne da minha carne e osso dos meus ossos”. Há o componente espiritual com que Deus dotou cada um de nós desde a criação do primeiro homem e da primeira mulher. Há as regras morais que inviabilizam a felicidade pelo caminho da prostituição, da orgia, do homossexualismo, do amor-livre ou seja qual for o nome bonito que queiram dar à depravação sexual globalizada. Essa é a má notícia aos comunistas-materialistas. Um ser especial criado por obra das mãos de Deus, e não fruto do acaso complica toda a explicação marxfreudiana.
A Bíblia, o Manual para a vida feliz, não pode ser anulada por delírios de idiotas-instruídos, como R. Dawkins e C. Hitchens, os mais conhecidos propagadores do neodarwinismo. Não dá para ser feliz de verdade sem a obediência às regras desse manual divino. Em meio à guerra de cosmovisões, a cosmovisão cristã sempre superará as demais. Porque seus resultados na vida prática são garantidos. Compare a vida de promíscuos e fiéis freqüentadores de uma igreja, casados e solteiros em busca de “Encontros ao acaso” e tire suas conclusões.
A felicidade sonhada pelo ser humano não é um mistério. O abandono do ego e a submissão a Deus é o início do caminho. Arrependimento e confissão de pecados, reconhecimento da incapacidade de ser salvo pelos seus próprios esforços. A aceitação e reconhecimento do amor de Deus, que enviou seu Filho Jesus Cristo para nos salvar. Mudança de rumo ao abismo para o céu onde habita a justiça, paz e alegria eternamente.

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